POEMAS
ESPUMAS
Augusto César Proença
Dos seus olhos renascem chamas
daquele AMOR adormecido em mim.
Sem dizer palavras ele chega com
o violão debaixo do braço
o cheiro de pitanga na voz e
o beijo de maresia na boca.
ESPELHO
Augusto César Proença
Me olho no espelho e vejo um
Menino perdido nos sonhos.
Um homem canta uma canção ao longe,
Um velho me contempla de perto.
E agora?...
O que fazer com o resto do amanhã?...
Com a cortina de abismo que se abre aos poucos
E me projeta uma indescritível solidão?
QUANDO O VERÃO CHEGAR
Augusto César Proença
Quando o verão chegar
Quero ver os teus olhos brilharem de encantamento
E tuas mãos me pedirem um pouquinho mais de amor.
Aí, então, juro, não reclamarei dos presentes que de dei no passado,
Das lamúrias mentirosas,
Dos beijos hipócritas,
Do choro de fantasia debaixo do travesseiro.
Te darei apenas um outro cantinho dentro de mim.
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